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Tema: A Disciplina na Igreja.
Texto: Mateus 18:15-20.



Introdução


Um ministério local deve praticar a disciplina. A ausência dela, quando necessário, dá chances à desordem. A maneira de se disciplinar não pode ser motivada pela mera retribuição, e sim, orientada para fins de correção. Também é de suma importância que uma liderança saiba discernir, qual caso, e quando ele deve ser levado ao conhecimento da Igreja. Nas Escrituras, vemos claramente o quanto Deus é dado à aplicação da disciplina (1Co 11:30-32; Hb 12:5-7).O por que, a dinâmica da execução da disciplina, a legitimidade dela, e os resultados da prática dela na Igreja, é o foco desta mensagem.


I – Por Que é Necessária a Aplicação da Disciplina na Igreja?

a) Porque é Preciso Cultivar a Sã Doutrina – 1Tm 1:3, 10; 6:3-5.

b) Porque é Fundamental Repreender os Ofensores – 1Tm 5:20.

b.1. “Na Presença de Todos”.

*Para Que Nada Que Possa Distorcer a Realidade dos Fatos Fique Oculto.
*Para Que Toda a Congregação ao Tomar Conhecimento Sinta Temor.
*Com Vistas a Oferecer ao Ofensor a Oportunidade de Ser Ouvido Por Todos Para Dirimir Qualquer Dúvida Que Ainda Paire no Ar.

c) Porque os Obstinados Não Podem Permanecer na Comunhão da Igreja – 1Co 5:3; 1Tm 1:20.

II – Os Ministros Receberam Autoridade Para Estabelecerem a Disciplina na Igreja – Mt 16:19; 18:18.

Confrontar os infratores é uma ação legítima. Há um princípio de autoridade estabelecido para isso. Aos ministros foi dada esta incumbência.

III – Alvos da Disciplina na Igreja.

a) Estabelecer a Boa Ordem e a Decência.

Igreja não pode ser lugar de balbúrdia! É lógico que onde está o homem, os problemas estão. Contudo, a busca pela ordem e pela decência dentro da Igreja, deve se dar constantemente (1Co 14:33,40.

b) Edificação dos Crentes Através do Exercício da Autoridade Disciplinar – 2Co 10:8.

O uso da autoridade ministerial, em todas as suas vertentes, causa edificação no Corpo.

IV – A Reação do Verdadeiro Homem Espiritual Ante a Disciplina.

A princípio, um irmão infrator não pode ser taxado de carnal, de não espiritual. Precisamos nos lembrar que são muitas as variantes que envolvem uma queda de alguém. Ao se repreender disciplinarmente um irmão que errou flagorosamente, precisamos observar atentamente as reações. São estas reações pós-disciplina que nos permitirá termos uma boa idéia (ainda assim não será completa) se este individuo é espiritual ou não.

De um homem espiritual, quando disciplinado, espera-se, pelo menos, que ele tenha três atitudes. São elas:

a) Compreensão.
b) Aceitação.
c) Sujeição.

Se o individuo manifestar estes três comportamentos, estaremos diante de uma pessoa espiritual (independente do que ela tenha feito). Uma coisa mais: Pode ser que de imediato, o infrator resista à disciplina. Nesta situação, é exigido dos ministros, um pouco mais de paciência. Toda precipitação por parte da liderança pode estragar de vez a vida do ofensor. Não se pode esquecer que para ele, como diz a Escritura, a disciplina aplicada irá produzir excessiva tristeza (2Co 2:6-8; Hb 12:11). Paciência líderes!


Conclusão.


A motivação disciplinar deve ser o amor. Quem ama, faz bem mesmo quando disciplina. Sendo espiritual, o irmão que pecou, enxergará isso, cedo ou tarde.Toda ação disciplinar de Deus para conosco é fundamentada no Seu amor paternal (Hb 12:6). Que os ministros disciplinem, os seus liderados, com a mesma motivação, sempre.“Pelo que vos rogo que confirmeis para com ele o vosso amor.” (2Co 2:8).


Amém!