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Tema: Aprendendo com o centurião de Cafarnaum.
Texto: Lucas 7:1-10.


Introdução


Muito há que nos oferecer como exemplo, este centurião, um oficial romano que tinha sob a suas ordens cem outros soldados. Depois de Jesus ter ensinado ao povo sobre a coerência entre discurso e prática no que tange à vontade de Deus (Por que me chamais: Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Lc 6:46), Ele entrou na cidade de Cafarnaum e foi abordado por algumas pessoas enviadas pelo centurião que implorava para que ele curasse o servo daquele homem que “estava doente, quase à morte”. Atendendo a este apelo, foi Jesus ao encontro deles. Chegando perto da casa do centurião, este lhe enviou alguns amigos com algumas palavras para dizer ao Senhor a mando dele. Estas palavras causaram muito espanto e muita admiração no Senhor Jesus ao ponto dele assim exclamar: “...Afirmo-vos que nem mesmo em Israel achei fé como esta” (v9). São exatamente estas palavras que servem para nós como tremendos exemplos. Elas devem causar em nós, a mesma admiração que causaram no Senhor. Com elas devemos aprender lições ricas em conteúdos.


I – Primeira Lição – Esperança – v 3.

Esperança é a expectação de um bem que se deseja. O centurião ao enviar até Jesus algumas pessoas para pedir que Ele fosse curar o servo dele, estava revelando uma verdadeira esperança de que ainda havia solução para o problema do seu servo. No início do verso 3, está escrito que “tendo ouvido falar a respeito de Jesus” ele tratou logo de providenciar meios para que Jesus, homem cuja fama crescia por conta também dos muitos milagres realizados por Ele, realizasse mais um de Seus milagres curando o servo enfermo. Esta foi, sem dúvida alguma, uma atitude de esperança. A esperança é um elemento essencial àqueles que desejam um milagre, uma vitória. Não se pode perseverar, alegrar-se, acreditar e alcançar um milagre se não houver esperança. Ela age como uma espécie de combustível. Por ela e por causa dela, a luz não se apaga no fim do túnel. Veja a seguir o que nos diz a Bíblia sobre a esperança.

a) Mesmo na morte devemos ter esperança – Pv 14:32.

b) Adiar a esperança adoece a nossa alma e o nosso espírito – Pv 13:12.

c) Alegremo-nos na esperança – Rm 12:12.

II – Segunda Lição – Confiança na Palavra – v7.

Baseado no princípio de autoridade que ele vivia junto aos seus comandados, e sabedor de que as doenças e os espíritos imundos se submetiam ao Senhor Jesus, este centurião, extraordinariamente, revela uma confiança ímpar na Palavra de Jesus dizendo: “...manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado” (v 7). Para ele isso era suficiente. Jesus nem precisava ir ter com o enfermo. Que maravilhoso exemplo! Enquanto muitos dos descendentes de Abraão não criam no Filho de Deus, lá estava um gentio com o coração aberto e predisposto a crer nEle.

a) O que nos diz a Palavra de Deus sobre:

* Cura – Is 53:4-5; Mt 8:17; 1Pe 2:24
* Libertação – Jo 8:36; Cl 1:13
* Prosperidade – 2Co 8:9, 9:8; Fp 4:19
* Força – Jl 3:10; 2Co 12:10; Fp 4:13
* Portas Abertas – Ap 3:7-8

III – Terceira Lição – Princípio de Autoridade – v8.

No tópico anterior eu disse que o centurião entendia de princípio de autoridade. Ele revela isso com as seguintes palavras enviadas a Jesus: “Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens, e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz” (v8). Esta lição é importantíssima. Ela fala de poder sobre. Quem pode, deve determinar e será obedecido. Muitos tropeçam aqui. São autoridades, devem determinar para serem obedecidos, mas não fazem isso por conta de não entenderem corretamente este princípio, por conta da negligência que produz acomodação e etc. Estes ficam esperando cair do céu, sem nenhuma iniciativa pessoal, os milagres almejados. Eles ficam dependendo dos outros, quando na verdade ele depende apenas de si mesmo (digo isso do ponto de vista de entender as Escrituras e fazer o que ela ensina). Tudo isso não passa de um tremendo equívoco. Veja o que diz a Bíblia logo abaixo.

a) A Jesus, foi dado todo poder no céu e na terra – Mt 28:28.“...É-me dado todo poder no céu e na terra”.

b) A nós foi dado este poder – Lc 10:19.“Eis aí vos dei autoridade...”Podemos exercer autoridade sobre as doenças, sobre os demônios, sobre as adversidades, sobre satanás, sobre o pecado, sobre a carne, sobre o mundo... Tudo isso podemos com base na autoridade compartilhada pelo Senhor Jesus conosco. Mendigar não! Exercer autoridade, conhecendo o princípio de autoridade como conhecia o centurião, sim!


Conclusão


A maneira como o centurião comportou-se diante de todo este quadro exposto nesta mensagem agradou em cheio o coração do senhor Jesus Cristo. Tanto é que, quando os homens que foram enviados pelo centurião romano, voltaram para casa, encontraram o rapaz que estava doente, sarado. O Senhor Jesus não exitou em operar o milagre que aquele homem tanto queria. Ele também não exitará em operar em nossas vidas se, tão somente, aprendermos e praticarmos estas lições que nos deixou o centurião de Cafarnaum.


Amém!